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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sala de Recursos Multifuncionais


SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

PROJETO EDUCAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS





Experiências pedagógicas bem sucedidas no enfrentamento de situações-problemas podem se inscrever no Prêmio Professores do Brasil do Ministério da Educação (MEC), que está em sua sexta edição.


 Recursos Pedagógicos
Destaco a riqueza dessa experiência de aprendizagem no uso de novas tecnologias, pelo fato de que os ambientes dos sites contêm ricas informações na área da Educação Inclusiva, o Atendimento Educacional Especializado, estimulam o debate entre os alunos e o professor e incentivam o desenvolvimento da visão crítica do aluno, que tem que fazer escolhas  ao longo de alguns experimentos. São atividades realizadas em um computador conectado à internet.
Inovação e experimentação com recurso a novas formas de aprender com as tecnologias e as novas formas de produção de material educativo.
Gabriela Lucas Rocha*
























sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Campeonato de Xadrez

  

   Inicialmente é de fundamental importância que os professores transmitam aos seus alunos os objetivos de trabalhar com o jogo de xadrez no ambiente escolar.
A prática do xadrez desenvolve habilidades tendo como destaque: memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões.
O xadrez é considerado como um excelente suporte pedagógico visto que se relaciona com diversas disciplinas, tais como: Matemática; Artes; História; Geografia, além da Ética, etc.
Na Matemática explora-se inicialmente o tabuleiro e a movimentação das peças associadas com a Geometria e suas dimensões.
Nas Artes, exploram-se as formas das peças através do uso da argila, pintura, técnicas com materiais recicláveis.
Na História, pode ser trabalhada a questão da origem do xadrez, a cultura dos seus povos e a relação entre aspectos sociais e políticos.
Na Geografia, pode ser abordada a localização onde o jogo de xadrez era praticado.
E finalizando, quando se faz referência à Ética, seria quanto à importância das regras e o respeito que deve existir para com o parceiro de jogo.
A proposta pedagógica de inserir o jogo de xadrez no processo de ensino-aprendizagem visa preparar o aluno para que seja capaz de tomar decisões em situações que exigem o raciocínio rápido, e em busca de formar cidadãos íntegros através de uma atividade lúdica. 
         No dia 24 de Outubro de 2012 aconteceu na E E Professora Dona Preta o campeonato de xadrez sob a coordenação da professora de Educação Física Gêiza Marjorie nas turmas do Projeto de Tempo Integral. Confiram as fotos.





quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Torneio Interclasse

          Aconteceu no dia 24 de outubro na E E Profa Dona Preta, os jogos finais do torneio interclasses do 5º ano, com  a coordenação do professor de Ed. Física Almáquio Arifa Silva. As partidas ocorreram na quadra do CEBEC - Centro Educacional Beliza Corrêa, motivo de muita alegria e entusiasmo para os alunos.
         Na categoria feminino a sala da Professora Cleonice, turma Consciência Ecológica,  ficou em 1º lugar, já no masculino a sala da Professora  Ritinha, Turma Fogo,  foi a grande campeã. Confiram as fotos.

TURMA CAMPEÃ FUTSAL MASCULINO- TURMA DE TIA CLEONICE.
TURMA CAMPEÃ- FUTSAL FEMININO- SALA DE TIA CLEONICE.








              

Congresso de Práticas Educacionais da Rede Publica do Estado de Minas Gerais










lucimar

sábado, 20 de outubro de 2012

Sala de Recurso


Gabriela Lucas Rocha*
Ter uma Sala de Recursos é mais uma grande conquista para a Escola. Lembrando que toda Inclusão depende primordialmente do olhar de cada um.         
O paradigma da inclusão educacional orienta o processo de mudanças desde a educação comum aos serviços de apoio especializados com vistas a promover o desenvolvimento das escolas, constituindo práticas pedagógicas capazes de atender a todos os alunos. O sistema educacional inclusivo está fundamentado na Constituição Federal/88, que garante a educação como um direito de todos, e no Decreto Nº. 6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/2006), assegurando o direito de pleno acesso à educação em igualdade de condições com as demais pessoas.
Dessa forma, a construção da educação inclusiva requer a definição de políticas públicas que visem a alterar a organização dos sistemas paralelos de ensino comum e especial, consolidando uma proposta de educação especial integrada ao projeto político pedagógico da escola comum, capaz de contrapor as diferentes formas de exclusão e garantir as condições de acesso, participação e aprendizagem. Conforme a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008), a educação especial constitui uma modalidade de ensino não substitutiva à escolarização dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O Decreto Nº. 6.571/2008 define o Atendimento Educacional Especializado - AEE e institui o financiamento, no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, para a oferta do AEE aos alunos matriculados nas classes comuns do ensino regular da rede pública.
 

Com vistas a orientar a oferta do AEE em articulação com o ensino regular, o Conselho Nacional de Educação - CNE estabelece Diretrizes Operacionais para o AEE na Educação Básica, por meio da Resolução Nº. 4/2009. Neste contexto, ampliam-se as políticas públicas para o desenvolvimento inclusivo das escolas por meio dos programas de acessibilidade, formação continuada de professores e implantação de salas de recursos multifuncionais na rede pública.

Sala de Recursos é a implementação de serviços de apoio pedagógico especializado e tem por objetivo melhorar a qualidade na oferta da educação especial da rede estadual, mediante uma reorganização que favoreça a adoção de "novas metodologias", nas classes especiais bem como a inclusão gradativa do alunado em classes comuns do ensino regular. “ É um espaço organizado com materiais didáticos, pedagógicos, equipamentos e profissionais com formação para o atendimento às necessidades educacionais especiais, projetadas para oferecer suporte necessário à estes alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento, podendo atender alunos com deficiência, altas habilidades/superdotação, ou outras necessidades educacionais especiais.”
A Sala de Recursos oferece às escolas públicas, atendimento às crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, não é Reforço Escolar. A aprendizagem é concebida como processo de interlocução das pessoas com o mundo, no qual educar passa a ser fundamentalmente movimento e relação. Nesse contexto, quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender. Educador e educando tornam-se cúmplices na grande e desafiadora aventura de viver, reinventando a cada dia a alegria e o prazer de aprender / ensinar, de conhecer / recriar o mundo e a si mesmos como cristãos construtores do Reino de Deus na Terra. Muitas vezes um olhar focado no aluno, nas suas vivências, nos seus vínculos, na sua maneira de aprender, na relação que ele estabelece com o conhecimento trazem-nos pistas valiosas que irão facilitar nossa prática educativa. 
● OBJETIVOS
ü   Assumir o atendimento a crianças com dificuldades 
de aprendizagem, geradoras de exclusão, viabilizando sua reintegração ao espaço escolar de origem;
ü   Atender crianças da Rede Pública que estejam apresentando dificuldade no processo de Alfabetização;
ü   Oferecer um atendimento diferenciado ao aluno das classes de Ensino Regular, pelo enriquecimento de recursos, pela variedade de procedimentos e pela individualização do ensino;
ü   Promover o protagonismo do aluno, como agente de sua aprendizagem, pela valorização de sua identidade e pela consciência do valor do conhecimento para uma vida mais plena;
ü   Promover a valorização de outras habilidades e potencialidades da criança, bem como a questão da afetividade e de outros caminhos que tragam felicidade, autonomia e realização para o aluno;
ü   Criar condições para que o trabalho da Sala de Recursos seja diferente do da sala de aula (individual, pequenos grupos ou grupos de até 6 alunos);
ü   Resgatar o prazer de aprender e, ao mesmo tempo, valorizar a importância do esforço e da perseverança no trabalho;
ü   Ouvir o aluno e, através dessa escuta, descobrir o "melhor caminho" a ser seguido;
ü   Ajudar o aluno a compreender e a trabalhar com a questão do tempo (uso de ampulhetas e relógio);
ü   Identificar, na família, qual a pessoa com quem poderemos contar, por exercer influência positiva sobre a criança;
ü   Ajudar o aluno a descobrir como ele aprende e como deve estudar para obter sucesso na escola;
ü   Criar o hábito da auto-avaliação constante, revendo tudo o que é realizado (elaboração mental);
ü   Contar com material variado que ajude na leitura;
ü   Ler muito para a criança (variados e significativos tipos de textos);
ü   Resgatar sempre a auto-estima, mostrando para a criança seus avanços, incentivando-a a prosseguir, melhorando seu desempenho, quer de hábitos sociais, quer de conteúdos previstos;
ü   Família e aluno devem assinar um compromisso de trabalho com a Sala de Recursos envolvendo a questão da freqüência e pontualidade;
ü   Se houver necessidade, a criança pode ser encaminhada a outros serviços (fonoaudiológico, psicológico).
● ESTRATÉGIAS
O planejamento para o trabalho com cada criança é traçado a partir de uma avaliação diagnóstica, realizada de maneira interventiva, objetivando a percepção das potencialidades do aluno, de acordo com suas reações, sem mediação e, posteriormente, com mediação. Todo trabalho é centrado na realidade da criança, em sua identidade, seu nome, sua família, suas motivações, no que ela já sabe, em seu repertório de competências, em suas habilidades, em sua singularidade.
 A partir desse espírito de acolhimento e respeito, cria-se uma abertura para o diálogo, abrindo-se para o novo, para o outro e para o entorno.
Trabalhando-se sempre o cognitivo junto com o afetivo, criam-se vínculos que facilitarão e darão maior sabor à aprendizagem.
O trabalho apoia-se na inter-relação das crianças, em duplas ou em grupos, porque é sabido que o seu desenvolvimento é facilitado pela mediação estabelecida com seus pares. Mesmo acreditando na capacidade do educando, sabemos que nem sempre o seu ritmo corresponde às expectativas dos ensinantes. É fundamental nesses casos, mantermos o espírito aberto, porque se algumas portas se fecham, com certeza, outras janelas se abrem.
Através do uso de várias atividades adequadas ao momento da criança, é possível ajudá-la a ter consciência de como ela aprende, como é capaz e o quanto o aprender é gratificante. Através do jogo, da história, de atividades criativas, de novas descobertas, vai se dando significado e o prazer de conhecer ressignificado.

● PÚBLICO ALVO
ü   Alunos da Rede Pública, do 1° ao 5º ano do Ensino Fundamental das séries iniciais, alunos das séries Finais e Ensino Médio.
ü   Alunos que, sem motivo aparente, não conseguem ser alfabetizados.
ü Alunos que precisam de mais recursos, ou atenção mais individualizada, para aprenderem.
ü   Alunos que perderam o prazer natural por aprender.
ü   Alunos sem disciplina interna, sem limites, com problemas de relacionamento na escola.
ü   Alunos com problemas afetivos, inclusive de auto-estima, conduta típica, construção de memória.

● AVALIAÇÃO
1. Histórico do Aluno
 - Descrição das características do aluno (sociabilidade e afetividade);
 - Relacionamento com a família e grupos;
 - Expectativas da família;
 - Antecedentes de atendimento. (caso já tenha frequentado outra escola);
 - Antecedentes de atendimento de outra natureza (clínicos e terapêuticos).
2. Relacionamento do Aluno na Escola onde Está Matriculado. (com os professores e colegas)
3. Relacionamento do aluno com o professor especialista;
4. Relacionamento com seu grupo social
5. –Interesse;
- Concentração;
 - Execução da atividade;
 - Pontualidade (freqüência nos atendimentos);
 - Compreensão e atendimento a ordens;
 - Desenvolvimento de habilidades de vida diária;
 - Desenvolvimento de habilidades para a vida autônoma;
 - Organização do material pessoal;
 - Habilidade sensório-motora;
 - Percepção e memória visual;
 - Percepção e memória auditiva;
 - Percepção de diferenças e semelhanças;
 - Orientação temporal;
 - Orientação espacial;
 - Linguagem e comunicação oral;
 - Linguagem e comunicação escrita;
 - Raciocínio lógico-matemático.
 - Expressão criativa;
 - Conteúdos pedagógicos: referentes à leitura, escrita espontânea, base alfabética, interpretação de pequenos textos, percebendo qual a fase que o aluno se encontra.

"Estou há dois anos trabalhando na Educação Especial, na Sala de Recursos dessa Escola,  tenho vários cursos na área de Educação Inclusiva. Esta nova função foi um enorme presente de Deus para minha vida. É como se estivesse começando uma nova profissão, estou aprendendo muito e me realizando com as novas descobertas que faço a cada dia trabalhando com as crianças. Peço a Deus que me dê sabedoria e muito amor para fazer este trabalho a cada dia."



Gabriela Lucas Rocha